Trechos do ensaio de autoria do presidente da SGI, Daisaku Ikeda, intitulado “O Resplendor do Século da Humanidade”, publicado no Seikyo Shimbun, edição de 25 de outubro.
A tecnologia de informação e de comunicação tem avançado a cada dia a passos largos. A origem desse progresso remonta ao ano de 1876 com a invenção do telefone por Graham Bell. Antes de ser conhecido como inventor do telefone, ele era um jovem educador que se dedicava com paixão e amor benevolente no trabalho de ensinar a conversação para as crianças com deficiência auditiva.
Pode-se dizer que a sua grande paixão de transmitir as vozes, isto é, de promover a comunicação, foi a fonte inspiradora para a invenção do telefone.
Um grande passo dessa façanha surgiu de um diálogo com um físico chamado Henry. O jovem Bell comentou com ele a sua ideia de criar um aparelho capaz de transportar a voz humana.
Bell não tinha conhecimento sobre a eletricidade suficiente para desenvolver o seu projeto. Por isso, ele foi consultar o físico Henry, a quem depositava muito respeito, se ele deveria incumbir alguém para concretizar o projeto ou ele mesmo deveria se encarregar disso.
Nessa ocasião, Henry incentivou-o: “Domine você mesmo! Se não tem conhecimento de eletricidade, estude-a, então!”
Posteriormente, Bell recorda esse episódio com muita gratidão: “Se não fosse o incentivo de Henry, não teria provavelmente inventado o telefone”.
Aquele sincero encorajamento criou um grandioso fato histórico. A força que o telefone exerce hoje em dia é muito grande.
O budismo expõe que “A voz executa o trabalho do Buda”. E o aparelho que transmite instantaneamente a voz é o telefone.
O presidente Toda [segundo presidente da Soka Gakkai] reconhecia com satisfação o benefício que o progresso da tecnologia de comunicação, incluindo o telefone, exercia no avanço do movimento do kosen-rufu.
Bell dedicou toda a sua vida na pesquisa dos meios de comunicação, como também continuou canalizando seus esforços na área da educação.
A história reconhece também que ele foi um grande incentivador de Hellen Keller, que era deficiente auditiva e visual, e de sua professora Anne Sullivan. Hellen é conhecida pelas mensagens de esperanças que enviou para toda a humanidade.